(Foto: Tumblr) |
Sempre fui
poliamor e favorável ao poliamor, mas de uns tempos pra cá o apego tomou conta
de mim. Posso parecer uma louca desvairada e anacrônica, mas no momento só uma
pessoa me faz feliz dentro de uma relação de dependência.
Eu tenho ciúmes sim,
medo de perder e vontade de ficar perto do fulaninho a todo o momento e me
julguei muito por essa necessidade absurda e metódica de ter e ser completada por
um só alguém sendo que existem 7 bilhões de pessoas no mundo.
Apesar das
minhas pequenas crises meu amor e desejo não faz com que todas as mulheres do
mundo tornem-se minhas inimigas, meu choro de ciúme é pelo medo de perder e não
culpa das outras mulheres.
Minha
intensidade sempre foi sufocante, e se eu to só com uma pessoa ela terá de mim
tudo, mas isso não fará com que eu abra mão de quem eu sou, nem das minhas lutas
e ideias, o meu amor anda de mãos dadas com a calmaria de saber que tenho do
meu lado um alguém recíproco, que me ama com a minha intensidade e paranoias sem
abusar do meu eu.
Eu não quero
perder esse alguém, mas também não quero me perder em devaneios de posse e
muito menos em histerias sem sentidos. Eu mereço e quero um alguém que me de as
mãos nos momentos de desespero, e os beijos mais alucinados nos momentos que o
tesão toma conta do meu pequeno ser.
Não desista de
mim, mas não espere que um dia eu mude, eu quero você com todos os defeitos e
artimanhas que te pertencem, e quero que me queira inteira, maluca, neurótica, e acima de sua, minha , toda e eternamente minha.
Essa Bruna tem o meu coração <3
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