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Ontem voltei a assistir àquela série que começamos juntos. Que boba eu, estava até agora perdendo uma série sensacional, tudo só por querer me afastar de qualquer coisa que me remetesse a você. Vez ou outra algo ainda me faz lembrar e dói, dói muito, mas não mais por saber que te perdi e sim por entender que aquela pessoa que eu conheci, nunca sequer existiu. É como naquela música “minha maior ficção de amor” porque sim, foi isso que você foi, uma ficção, não existiu de verdade, só na minha cabeça.
E sabe, até que não tem sido tão ruim olhar as coisas por esse ângulo. Do lado de cá enxergo com mais clareza e vejo que nunca daria certo mesmo. Esses dias li um texto que fez muito sentido, dizia que às vezes estamos numa cama tão quentinha que é difícil sair dela, mas nem sempre essa cama é a nossa. E é bem isso... Casas a gente tem várias, lar é só um. O meu não era em você então não foi perda, foi livramento.
Não tenho culpa se meu Vênus é em Leão e então me entrego, me doo, me permito. Eterna filosofia do trate como gostaria de ser tratado. Alguém ainda vai retribuir! E vai ser de verdade. Enquanto isso, estou leve e hoje vou viver pra mim, o verdadeiro amor da minha vida. Porque eu sim não sou ficção, sou real, de carne, osso, sangue e coração. Como diria Cássia Eller, bobeira é não viver a realidade. E a minha realidade é amar.
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